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Cuidados, sim! Pânico, não!

data-filename="retriever" style="width: 100%;">O medo na medida certa não constitui uma patologia. É saudável e um aliado natural para a nossa sobrevivência. Se não ter medo algum pode ser fatal, o medo em excesso nos paralisa, nos adoece e muitas vezes nos impede de seguir em frente. Para isso, precisamos compreender, enfrentar e vencer os nossos medos, procurando coloca-los na justa medida.

O medo exagerado baixa a nossa auto estima, nos desestrutura emocionalmente e diminui a nossa imunidade, que é tão importante para nos proteger de todas as doenças, nesses tempos difíceis de pandemia, além de gerar outros "vírus" tão devastadores quanto a Covid 19, o da ansiedade, da insônia, da irritabilidade, do pânico e da depressão.

O Brasil que já era considerado pela OMS um dos países mais ansiosos do mundo, teve ainda um aumento impressionante de até 80% no consumo de ansiolíticos, estabilizadores de humor, medicação para insônia e antidepressivos. Estes são dados do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos e do próprio Ministério da Saúde. Medicamentos estes, que muitas vezes são auto medicados, causando sérios efeitos colaterais e agindo, provisoriamente, sobre os sintomas sem atingir as verdadeiras causas dos distúrbios emocionais.

Estamos vivendo algo novo, e isso pode acarretar uma epidemia emocional. As pessoas estão desesperançosas, aflitas e angustiadas. São tempos de ansiedade. Tanto é verdade, que a Organização Mundial da Saúde (OMS), prevendo uma quarta onda de graves distúrbios psíquicos, publicou um importante e prático guia de saúde mental durante a pandemia com dicas muito importantes como colocar o autocuidado como prioridade, evitar o excesso de informação, praticar a solidariedade, procurar manter a calma, entre outras.

Apesar de ser totalmente compreensível que surjam sentimentos menos positivos neste momento, como estresse e ansiedade, a grande maioria dos especialistas afirma que tão perigosa como a pandemia da Covid-19 são os sentimentos de medo exagerado, sendo necessário e mesmo vital, buscar o limite entre a negação do que é real e o sensacionalismo que leva ao pânico, pois ambos levam ao adoecimento que pode ser fatal.

A medida que nos resignamos diante do que não podemos mudar e compreendemos humildemente o propósito maior da nossa existência terrena, conscientes que a vida é um roteiro que muitas vezes trás desafios difíceis que fogem do nosso planejamento, mas sempre passam e agregam aprendizado ao nosso ser, o medo vai dando lugar a uma serenidade e uma esperança confortadora.

Não esqueçamos que existem benfeitores nos dois planos da vida, que estão sempre nos assessorando e que participam das aflições do nosso coração e das nossas noites de insônia. Aprendamos a ouvi-los elevando a nossa vibração através da prece sincera e do pensamento voltado a prática do bem.

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Ainda temos muito a aprender com a pandemia!

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